29.9.10
Entre rosas e espinhos
17.9.10
Será?
Será que você é o amor que sempre sonhei?
Não sei, mas talvez seja apenas mais um dos sonhos quase reais.
Será que em um fim tarde qualquer estaremos juntos, nossas mãos entrelaçadas, ouvindo uma música acompanhada pelo som do violão?
Ou nessa mesma tarde estarei trancafiada em meu quarto, solitária, compondo uma tola canção?
Será que minha vida seria impossível sem te ter?
Ou será mais fácil viver sem você?
Será que você seria meu ponto de segurança?
Ou o motivo de minha destruição?
Os fatos dizem que sim, meu coração diz que não. A confusão toma conta de mim e me faz prisioneira de uma bela ilusão.
Serão as marcas profundas em mim feitas por você?
Todos dizem que sim, prefiro acreditar que não. Enganar a si próprio pode ser uma saída mais rápida e menos dolorida.
Será minha melhor lembrança um enorme banho de chuva que tomei contigo?
Ou a pior lembrança será uma chuva intensa, com o céu negro, de mais um dia que passei sem te ver?
Será a sua voz a mais perfeita que meus ouvidos já sentiram?
Ou apenas mais uma que disse palavras que me magoaram?
Será seu sorriso o mais belo que meus olhos já tenham visto?
Ou mais um sorriso comum, triste e distante?
Será que o melhor beijo que terei provado será o seu?
Ou ele será o que mais me causou dor?
Ao pensar em você só me vêm perguntas encima de perguntas, que não pensam em como me deixarão, seguem apenas o seu destino de fazerem me desesperar.
Então novamente me pergunto: Será que algum dia irei te esquecer?
Ou viverei eternamente esse amor? ♥
16.9.10
Perguntas difíceis...
15.9.10
Então adeus, acabou.
9.9.10
Vamos rasgar o script?
Chega! Cansei de ver e viver a mesma comédia romântica que sempre para no meio. Que congela no ponto exato de maior angústia. No ponto em que as mais românticas (e bobas) costumam derramar lágrimas, no ponto em que eu derramava lágrimas.
Não acredito mais no "mocinho". Agora eu sei que ele não vai perceber que gosta de mim enquanto beija a garota mais popular do colégio no baile de primavera. Talvez até o vilão seja melhor opção.
Afinal, o famoso e tão desejado "Felizes para Sempre" nunca acontece nos scripts da vida real, não é mesmo?
A comédia sempre só terá graça para o mocinho e o romance sempre vai ficar nos sonhos, nos meus sonhos.
Que tal rasgar o script? Vamos começar com algo diferente de era uma vez...
8.9.10
É...as coisas mudam...
6.9.10
Nosso Querido e Precioso Tempo.
Aproveitar cada segundo da vida, não importa o que esteja fazendo, vou fazer valer a pena o segundo passado!
O Vale
25.8.10
O que nosso coração sente...
18.8.10
A Estação
16.8.10
Eterno silêncio
Era como se um punhal rompesse toda a sua resistência e fosse direto ao seu coração toda vez que a via nos braços de outro.
Sua vontade era de sequestrá-la e de levá-la para longe de todos os outros que apenas a iludiam com falsas e frias palavras, que a fazia derramar lágrimas.
Havia apenas uma coisa que ele queria. Seu maior desejo era de fazê-la feliz. Fazê-la somente sua.
Mas ele não podia. Nem ao menos tentou convence-la. De nada iria adiantar seu esforço.
Ela estava convicta, de decisão tomada e por isso nada iria fazê-la mudar de ideia.
Em hipótese alguma aqueles belos olhos algum dia enxergariam que ele sempre estivera ali, ao seu lado, pronto para transformá-la em única.
Ele preferiu continuar a seguir seu caminho sem ela. Por medo de que ela não aceitasse.
Apenas por medo preferiu manter eterno o seu silêncio. ♥
10.8.10
Modo de Segurança
Às vezes, sem perceber eu entro em modo de segurança.
Toda vez que sinto que minhas emoções estão me escapando, automaticamente as pego e as enfio comprimidas em uma pequena bolha dentro da minha mente.
Elas ficam lá escondidas, girando e gritando, loucas para serem expostas.
Eu também transformo o meu rosto - só por precaução - em uma máscara fria de tédio e á deixo lá pelo tempo que for necessário, até que o suposto "perigo" tenha desaparecido.
Mas de alguma forma o que não transparece no meu rosto, me escapa pelo corpo.
Você poderia perceber, se observasse como os meus dedos impacientes batucam qualquer superfície que possam estar tocando ou como eu me distraio fitando o vazio enquanto alguém tagarela sobre algum assunto sem importância.
Ou então, como o meu esmalte recém passado, aparece misteriosamente descascado.
São sinais claros de alguém que esconde algo.
Não acho que esse meu problema seja egocentrismo. É só medo.
Medo de como as pessoas vão reagir aos meus sentimentos.
4.8.10
Minha única certeza...
1.8.10
Sabe saudade? Então...
Saudade do que veio, do que foi. Saudade daquele momento, daquele sorriso, daquela cor, daquele cheiro, daquela pessoa. Saudade que vem do nada, invade a gente, faz cair lágrimas.
Saudade de coisas que tive e de coisas que não tive. Saudade carregada de ansiedade, louca pra ser matada no instante do reencontro. Saudade que incomoda, machuca, doí.
Mas que no entanto, é extremamente necessária.
Já pensou em como seria se ela não existisse? Em como seria se nós não sentíssemos falta do passado? Da ausência?
Talvez se não existisse saudade, não existiria o amor.
Pois, só sentíssemos falta daquilo que amamos, que amávamos, que um dia nos fez sorrir, que nos trouxe felicidade. Ninguém sente falta da dor, da angústia, do sofrimento. Sente?
Saudade para mim é uma prova de amor.
P.S: Há coisa mas nostálgica do que uma noite de domingo chuvosa? ♥
29.7.10
Sobre Príncipes e Sapos
Você queria ter tido algum motivo para não ter ido naquela festa. Você não teve, você foi. Foi porque sabia que ele estaria lá, mas se recusava a admitir que tivesse ido só para vê-lo.
Ele estava lindo, sorriu para você, elogiou seu vestido, te tirou para dançar.
Você esta êxtase, seu amor platônico finalmente deixaria de ser imaginário e se tornaria real.
A princesa teria um final feliz com seu príncipe.
Quando os ponteiros do relógio se aproximaram da temida meia-noite, você percebeu que ele se inclinava em sua direção. Você ergueu seus pés, quebrando a distância. Seus lábios tocaram os dele suavemente, se partiram lentamente, até que o hálito dele te inebriou e a urgência venceu o romance.
No mesmo instante você sentiu algo mudar. Mas não em você, querida Cinderela. Embora já se passasse da meia-noite, você continuava perfeita, nenhum só fio de cabelo fora do lugar. Seria o príncipe, que mudará?
Corria um boato por toda a corte, que os contos de fada haviam mentido, publicado propagandas enganosas sobre os seus tão encantados príncipes.
Todos comentavam que não eram os sapos que se transformavam em príncipes e sim os príncipes que viravam sapos, no exato momento que as princesas ingênuas os beijassem e os entregasse seus preciosos corações.
Você não ouviu o boato, não gostava de fofocas, não poderia saber. Você o transformou naquele momento, naquele beijo e deveria ter o deixado assim que o fez.
Mas não, você não se importou. Gostava de sapos, achou que pudesse dar certo. Deixou ele ficar.
Mas com o tempo o encanto foi se perdendo. Ele foi te magoando mais e mais. Até que você conseguiu o enxergar de verdade, viu que ele era só um sapo idiota, criminoso barato.
Havia roubado seu coração e depois tentou matá-lo, para apagar as evidências. Errou o alvo.
Seu coração saiu ferido, porém inteiro.
Já o amor por ele, bem esse morreu sem nem ao menos lutar. Não valia a pena.
Foi melhor assim. ♥
P.S: Percebe que as vezes é melhor amar platonicamente?
P.S²: Cuidado princesa, às vezes é mais seguro beijar o sapo do que o príncipe.
Escolhas
26.7.10
Ilusão
25.7.10
Você está em todo lugar e, no entanto não está em lugar algum.
Você está entre as páginas do livro que eu leio durante a longa viagem para casa e, no entanto o banco ao meu lado está vazio.
Você está no som daquela música - a nossa música - e, no entanto não ouço mas a sua voz rouca sussurrando o refrão.
Você está na tela do cinema misturado com as cenas de ação e, no entanto a minha mão está vazia, largada sobre o braço da poltrona esperando pela sua.
Você esta entrando e saindo de foco na minha visão.
Você está presente e ausente na minha vida.
Você me pertence e, no entanto não pertence a ninguém.
Você é amado e odiado por mim.
Você é real e, no entanto vive na minha imaginação.
P.S: Você não sai da minha mente e muito menos do meu coração. Eu te amo tanto ♥
23.7.10
O Fim do Conto de Fadas
Eram 15 para meia noite e ela continuava imóvel sentada no chão em um canto escuro do seu apertado quarto. As lágrimas escorriam silenciosas espalhando manchas negras por todo seu rosto. Ela olhava fixamente para seus pés calçados com seu all star preferido, velho e de um tom branco encardido.
Ela repassou mentalmente as palavras dele, buscando uma razão. Tentando entender o impossível, aquilo que ela nunca iria entender porque se recusava a acreditar.Fechou os olhos, se perguntando como tudo aquilo havia acontecido. Como o seu sábado comum havia se tornado seu pior pesadelo.
Lembrou-se do telefone tocando às 3 da tarde. Era ele, ela sabia mesmo antes de atender. Seu coração havia batido inquietamente por um segundo, antes de ouvir a voz confortante.
Ele queria sair, ela iria.
Ela aceitaria qualquer proposta dele. Pois, queria estar com ele, queria sentir a velha paixão acordar dentro do peito e o sangue pulsar novamente quente pelas veias.
Ela se arrumou. Estava linda, mas a insegurança não a deixava acreditar nisso.
Ouviu quando o carro virou a esquina e trouxe novamente inquietação em seu coração.
Eles saíram, eles brigaram. Ela abriu seu coração, ele o partiu.
Ele a deixou em casa, então ela só pode se trancar no quarto, sentar no canto familiar e chorar.
Ela chorou a noite toda.
Seu conto de fadas havia acabado. Sem final feliz.
P.S: Eu não ia postar hoje por falta de inspiração, mas decidi postar esse texto que escrevi á algum tempo atrás e não tinha postado ainda porque achei meio deprimente rs :)
21.7.10
Última despedida
Não consigo calar as inúmeras perguntas que insistem em teimar com meu coração. Como se tornará esse sentimento?
Impossível? Inalcançável? Inesquecível?
O que se fazer quando o sangue que corria por suas veias se recusa a mantê-la viva?
O que se fazer quando o sol que iluminava a sua vida recusa-se a aquecê-la?
O que se fazer quando a música final está ainda tocando e as cortinas teimosas começam a fechar-se impedindo-te de apreciar todo o espetáculo?
O que será que consegue atormentar-me de tal forma que impede-me de respirar?
Seria confusão? Ódio? Amor? Ou simplesmente dor?
Ainda não sei direito o que se passa pela minha cabeça.
Só sei que qualquer que seja o sentimento está aos poucos se amenizando, talvez sumindo.
Talvez seja apenas o sangue obrigando o meu coração a parar de bater ou o sol parando de brilhar e indo embora, deixando que tome conta a escuridão.
Talvez seja somente o limite da razão para se existir chegando ao fim.
E então neste momento a única coisa que se importe comigo realmente seja apenas uma chuva fina e fria caindo para despedir-se de mim.
A única e última despedida no momento de minha partida para algum lugar onde exista alegria e calor, onde exista luz e amor.
20.7.10
Amigos ♥
Ela chegou exausta como sempre no pequeno e solitário apartamento que aprendeu a chamar de "lar". Foi direto para o quarto, sentando-se na cama para desabotoar os desconfortáveis sapatos de salto.
Colocou os pés descalços no chão frio desfrutando da sensação boa de liberdade que aquele simples ato lhe trazia. Lembrou se de sua adolescência e de como era fácil viver sem responsabilidades, sem problemas e sem o bendito salto alto.
Com essa lembrança, veio também a lembrança dos amigos. Os tão "inseparáveis" amigos que um dia se separaram.
Ela correu para seu guarda-roupa, vasculhando-o ansiosamente com medo de não encontrar o velho álbum de fotos. Encontrou-o e se desesperou ainda mais, pois, sabia exatamente o efeito que ele lhe causaria. Mesmo assim arriscou.
Virou a primeira pagina, olhando e passando os dedos lentamente pelos contornos das pessoas sorridentes. Sentiu a saudade latejante lhe apertar o peito e o vazio insuportável lhe pesar o estômago. Sentiu os olhos se encherem e o arrependimento esbofetear-lhe o rosto. Sentiu se sozinha como nunca se sentirá antes.
Agora ela percebia que nunca deveria ter os deixados.
Eles eram mais que amigos, mais que irmãos, faziam parte dela. Sem eles nada fazia sentido. Sem eles, ela não era ela. Agora ela estava incompleta, partida e totalmente solitária. Seus amigos não eram mais seus.