29.7.10

Sobre Príncipes e Sapos


Você queria ter tido algum motivo para não ter ido naquela festa. Você não teve, você foi. Foi porque sabia que ele estaria lá, mas se recusava a admitir que tivesse ido só para vê-lo.

Ele estava lindo, sorriu para você, elogiou seu vestido, te tirou para dançar.

Você esta êxtase, seu amor platônico finalmente deixaria de ser imaginário e se tornaria real.

A princesa teria um final feliz com seu príncipe.

Quando os ponteiros do relógio se aproximaram da temida meia-noite, você percebeu que ele se inclinava em sua direção. Você ergueu seus pés, quebrando a distância. Seus lábios tocaram os dele suavemente, se partiram lentamente, até que o hálito dele te inebriou e a urgência venceu o romance.

No mesmo instante você sentiu algo mudar. Mas não em você, querida Cinderela. Embora já se passasse da meia-noite, você continuava perfeita, nenhum só fio de cabelo fora do lugar. Seria o príncipe, que mudará?

Corria um boato por toda a corte, que os contos de fada haviam mentido, publicado propagandas enganosas sobre os seus tão encantados príncipes.

Todos comentavam que não eram os sapos que se transformavam em príncipes e sim os príncipes que viravam sapos, no exato momento que as princesas ingênuas os beijassem e os entregasse seus preciosos corações.

Você não ouviu o boato, não gostava de fofocas, não poderia saber. Você o transformou naquele momento, naquele beijo e deveria ter o deixado assim que o fez.

Mas não, você não se importou. Gostava de sapos, achou que pudesse dar certo. Deixou ele ficar.

Mas com o tempo o encanto foi se perdendo. Ele foi te magoando mais e mais. Até que você conseguiu o enxergar de verdade, viu que ele era só um sapo idiota, criminoso barato.

Havia roubado seu coração e depois tentou matá-lo, para apagar as evidências. Errou o alvo.

Seu coração saiu ferido, porém inteiro.

Já o amor por ele, bem esse morreu sem nem ao menos lutar. Não valia a pena.

Foi melhor assim.

P.S: Percebe que as vezes é melhor amar platonicamente?

P.S²: Cuidado princesa, às vezes é mais seguro beijar o sapo do que o príncipe.

Escolhas


O que ela mais temia estava para acontecer.

O momento da despedida era tão dolorido quanto a morte para ela. Por isso ela não foi ver sua partida.

Ela não queria dizer adeus. Não para ele.

Era cedo demais para terminar uma história que sequer havia começado a ser escrita.

Ela bem que tentou falar, mas as palavras não saíram. Ela procurou desesperadamente por saídas. Não as encontrou.

Tentou se esconder, tentou se convencer de que não precisava ir. Mas os fatos e as circunstâncias a empurrava e a obrigava a seguir o seu próprio destino. Obrigava-a a seguir sua vida sem ele. Mas mesmo assim ela lutava com todas as suas forças contra aquilo, pois realmente não queria ir.

Tinha muito medo de acordar e ver que aquilo não fora apenas um pesadelo e sim que tudo que estava perturbando-a teria feito dela uma eterna condenada, e talvez a vida estivesse sendo justa. Mesmo fazendo-a sofrer. Ela teria de fazer esse sacrifício. Não haveria mais volta.

Ela tentou ficar. Não adiantou.

O peso na consciência a venceu. O seu noivo a esperava no altar. Não poderia decepcioná-lo também.

Ele não merecia ser abandonado. Ela também o amava, mas não como amava ao outro. O que estava se mudando para um lugar muito distante. O que estava para partir seu pobre coração em mil pedaços.

Ela sabia que tudo que estava acontecendo era por sua própria culpa. Ela era a única culpada. Não teria deixado outra alternativa para ele a não ser fugir daquele lugar e ir se refugiar longe dali. Onde não houvesse lembranças capazes de fazê-lo sofrer mais do que já estava.

Sim, ele com certeza estaria sofrendo. Sofrendo por causa dela. E ela se perguntava se era digna de todo esse sofrimento.

O relógio fazia com que os segundos passassem depressa, os minutos corressem e as horas voassem. Ela já estaria atrasada? Já estaria ela sozinha, condenada para sempre por sua própria escolha errada?

Não poderia se demorar mais. Correu e pegou o primeiro táxi que apareceu. A Igreja já deveria estar cheia. Os convidados impacientes e seu noivo nada menos do que uma pilha de nervos.

Porém ela foi em direção ao lado oposto. Ela corria e trombava em todos que estavam pelo caminho e ela desejava não ter chegado tarde demais.

Uma noiva descabelada, com a maquiagem toda borrada por lágrimas ia correndo, desesperada pelo saguão do aeroporto.

Ela chamou a atenção de todos, inclusive dos policiais que correram atrás dela.

Enfim, entrou na sala de embarque e gritou pelo nome de seu amado.

Pediu para que ele não partisse pois seu coração não era mais dela no momento em que o conheceu.

Ele sorriu e correu para os braços dela. Se abraçaram e se beijaram ali mesmo. Todos aplaudiram e os policiais desistiram de algemá-la. Ao fundo o avião decolou. E para alegria dela, havia decolado sem ele.

Ela ainda não acreditava que havia dado tempo de voltar atrás. Que havia dado tempo de recuperar sua verdadeira razão de viver.

Apesar de tudo, ela seria muito grata a isso e jamais esqueceria daquele dia e daquele momento.
P.S.: Fiz um post menos triste dedicado a Náh Canhedo. =)

26.7.10

Ilusão


Às vezes é preciso ficar um pouco sozinha,

Às vezes é necessário ter somente nosso pensamento como companhia.

Às vezes ouvir nossas músicas favoritas deitadas no chão, presas em nosso mundinho é o melhor programa.

Não presas, detidas por grades contra nossa vontade. Muitas vezes o que nos prende são nossos próprios sentimentos.

Nossos medos, nossa falta de confiança, a ausência da esperança...

Tudo isso e muito mais formam algo que, quando vemos imaginamos ser maior e mais poderoso do que nós.

E então, julgando dessa forma, acabamos por ficarmos perdidas.

As circunstâncias nos iludem, nos fazem chorar, nos fazem sofrer.

Por que será que aparentemente a ilusão é tão linda, tão sedutora?

Ela chega de mansinho, do nada e toma conta de tudo. De nossos pensamentos, de nossas atitudes.

Até que chega em um limite em que buscar por ela se torna um vício, uma mania impossível de se parar.

E quando caímos na real, muitas vezes é tarde demais. Pode ser que tudo já tenha se transformado em lágrimas e dor.

Lágrimas derramadas por nada, por ninguém. Dor que poderia ter sido evitada, que nunca existiria.

Cada segundo que se passa a dor se torna mais intensa, mais insuportável. Cada vez magoando mais, causando mais feridas, e consequentemente mais sofrimento.

Feridas que não se curam nem mesmo com o passar do tempo, que apenas se escondem por medo e vergonha de serem descobertas.

Feridas que uma vez abertas não cicatrizam-se mais e que apesar de todo nosso esforço para curá-las nos marcam para sempre.

Marcas doloridas, marcas marcadas por lágrimas, lágrimas derramadas por alguém que não merecia lágrima alguma, lágrimas derramadas por alguém que nunca existiu.

Alguém que a ilusão nos impôs e que aceitamos sem nem ao menos tentar recusar. Que por acharmos que não existirá uma segunda opção nem ao menos hesitamos ao vê-lo.

A ilusão é assim, por mais incrível que possa parecer, ela é a culpada por marcas e cicatrizes mais profundas do nosso coração.

Sua sedução é forte e nos ganha fácil. Sua vitória é quase certa.

Ilusão é assim, um veneno que entorpece e que magoa o nosso coração.

25.7.10

Você está em todo lugar e, no entanto não está em lugar algum.


Você está no meu mais doce sonho e, no entanto quando acordo no quarto escuro e te procuro entre os meus lençóis, eu não te encontro.

Você está entre as páginas do livro que eu leio durante a longa viagem para casa e, no entanto o banco ao meu lado está vazio.

Você está no som daquela música - a
nossa música - e, no entanto não ouço mas a sua voz rouca sussurrando o refrão.

Você está na tela do cinema misturado com as cenas de ação e, no entanto a minha mão está vazia, largada sobre o braço da poltrona esperando pela sua.

Você esta entrando e saindo de foco na minha visão.

Você está presente e ausente na minha vida.

Você me pertence e, no entanto não pertence a ninguém.

Você é amado e odiado por mim.

Você é real e, no entanto vive na minha imaginação.

P.S: Você não sai da minha mente e muito menos do meu coração. Eu te amo tanto

23.7.10

O Fim do Conto de Fadas


Eram 15 para meia noite e ela continuava imóvel sentada no chão em um canto escuro do seu apertado quarto. As lágrimas escorriam silenciosas espalhando manchas negras por todo seu rosto. Ela olhava fixamente para seus pés calçados com seu all star preferido, velho e de um tom branco encardido.


Ela repassou mentalmente as palavras dele, buscando uma razão. Tentando entender o impossível, aquilo que ela nunca iria entender porque se recusava a acreditar.Fechou os olhos, se perguntando como tudo aquilo havia acontecido. Como o seu sábado comum havia se tornado seu pior pesadelo.


Lembrou-se do telefone tocando às 3 da tarde. Era ele, ela sabia mesmo antes de atender. Seu coração havia batido inquietamente por um segundo, antes de ouvir a voz confortante.


Ele queria sair, ela iria.


Ela aceitaria qualquer proposta dele. Pois, queria estar com ele, queria sentir a velha paixão acordar dentro do peito e o sangue pulsar novamente quente pelas veias.


Ela se arrumou. Estava linda, mas a insegurança não a deixava acreditar nisso.

Ouviu quando o carro virou a esquina e trouxe novamente inquietação em seu coração.


Eles saíram, eles brigaram. Ela abriu seu coração, ele o partiu.


Ele a deixou em casa, então ela só pode se trancar no quarto, sentar no canto familiar e chorar.


Ela chorou a noite toda.


Seu conto de fadas havia acabado. Sem final feliz.


P.S: Eu não ia postar hoje por falta de inspiração, mas decidi postar esse texto que escrevi á algum tempo atrás e não tinha postado ainda porque achei meio deprimente rs :)


21.7.10

Última despedida


Não consigo calar as inúmeras perguntas que insistem em teimar com meu coração. Como se tornará esse sentimento?
Impossível? Inalcançável? Inesquecível?
O que se fazer quando o sangue que corria por suas veias se recusa a mantê-la viva?
O que se fazer quando o sol que iluminava a sua vida recusa-se a aquecê-la?
O que se fazer quando a música final está ainda tocando e as cortinas teimosas começam a fechar-se impedindo-te de apreciar todo o espetáculo?
O que será que consegue atormentar-me de tal forma que impede-me de respirar?
Seria confusão? Ódio? Amor? Ou simplesmente dor?
Ainda não sei direito o que se passa pela minha cabeça.
Só sei que qualquer que seja o sentimento está aos poucos se amenizando, talvez sumindo.
Talvez seja apenas o sangue obrigando o meu coração a parar de bater ou o sol parando de brilhar e indo embora, deixando que tome conta a escuridão.
Talvez seja somente o limite da razão para se existir chegando ao fim.
E então neste momento a única coisa que se importe comigo realmente seja apenas uma chuva fina e fria caindo para despedir-se de mim.
A única e última despedida no momento de minha partida para algum lugar onde exista alegria e calor, onde exista luz e amor.

20.7.10

Amigos ♥

"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações." Vinícius de Moraes


Ela chegou exausta como sempre no pequeno e solitário apartamento que aprendeu a chamar de "lar". Foi direto para o quarto, sentando-se na cama para desabotoar os desconfortáveis sapatos de salto.

Colocou os pés descalços no chão frio desfrutando da sensação boa de liberdade que aquele simples ato lhe trazia. Lembrou se de sua adolescência e de como era fácil viver sem responsabilidades, sem problemas e sem o bendito salto alto.

Com essa lembrança, veio também a lembrança dos amigos. Os tão "inseparáveis" amigos que um dia se separaram.

Ela correu para seu guarda-roupa, vasculhando-o ansiosamente com medo de não encontrar o velho álbum de fotos. Encontrou-o e se desesperou ainda mais, pois, sabia exatamente o efeito que ele lhe causaria. Mesmo assim arriscou.

Virou a primeira pagina, olhando e passando os dedos lentamente pelos contornos das pessoas sorridentes. Sentiu a saudade latejante lhe apertar o peito e o vazio insuportável lhe pesar o estômago. Sentiu os olhos se encherem e o arrependimento esbofetear-lhe o rosto. Sentiu se sozinha como nunca se sentirá antes.

Agora ela percebia que nunca deveria ter os deixados.


Eles eram mais que amigos, mais que irmãos, faziam parte dela. Sem eles nada fazia sentido. Sem eles, ela não era ela. Agora ela estava incompleta, partida e totalmente solitária. Seus amigos não eram mais seus.


P.S: A todos os meus amigos um feliz dia do amigo. Saibam que eu amo vocês demais e nunca os abandonarei

O que seria o amor?


Aqui estou eu postando novamente. =)~

Dessa vez vou tentar dizer o que é o amor para mim. O que seria realmente o amor?
É uma palavra de inúmeros significados. Existe o amor de mãe, o de filho, o de amigo...
Entretanto, irei falar um pouco sobre o mais complicado de se entender, de se explicar.
O amor que vai chegando devagarinho e faz de refém o nosso coração.
Aquele que se realiza por uma longa troca de olhares, por abraços apertados, por sorrisos de gratidão.
Gratidão por tê-lo por perto. Por ele estar sempre ao nosso lado, por sempre estar junto, incondicionalmente.
Esse amor que pode ser visto de longe. Aquele que causa um brilho intenso nos olhos, que não consegue enganar a ninguém. É amor na certa.
Amor que se faz uma obssessão sua busca. A busca que pode ser simples ou a mais sofrida do mundo, porém quando esse tesouro é encontrado, se torna o motivo mais importante para que duas pessoas possam ser felizes.
Ele é perigoso, é droga. É fatal. E uma vez dependente, pode-se tentar escapar, tentar esquecer, tentar sufocar. Mas é impossível. Ele te domina e te desarma.
Te obriga a seguí-lo, a sentí-lo. E então, a partir daí, seu coração explode de alegrias e esperanças sem fim.
Agora se esse amor será correspondido ou não, quais serão suas expectativas, suas atitudes e suas verdadeiras realizações, poderá talvez transformar-se em um outro post. Ou não. haha'

Um beijo. ;*

20 de Julho - Dia do Amigo


Amigos: irmãos que pudemos escolher.

Pessoas que muitas vezes nos entendem melhor do que nós mesmos.

São aqueles que compartilham de momentos bons e ruins. Compartilham de dores, lágrimas, sorrisos e felicidades.

Amigo é acima de tudo, a pessoa que podemos contar para qualquer que seja a maluquice, seja a que horas for.

O amigo liga de madrugada só para ouvir a sua voz. O amigo de verdade paga mico junto contigo, e acha nisso a maior diversão.

Amigos não têm vergonha de dizer Eu te amo.

Amigos não acreditam e muito menos apoiam qualquer coisa que possa prejudicar-nos ou magoar- nos.

Até o próprio amor passa, porém amigos são para sempre!

Bruna P.; Carol Céu (skyzinha); Natália C.; Jéssica V.; Lilian M; Ronize F; Eduardo C.;Ronize F.; Marcos; Carol S; etc etc etc.
São essas pessoas que fazem com que os meus dias se passem mais rápido, junto com todas as dores e angústias. São eles que fazem com que a raiva se transforme em risada. E isso somente um alguém pode fazer: o verdadeiro amigo.

E é para eles que eu desejo Um Feliz dia do Amigo. Amo muito vocês.

19.7.10

Sensações Estranhas




É estranho não pensar mais em você.

É estranho como de um minuto para o outro você sumiu do meu coração e os únicos vestígios de que um dia esteve aqui são as lembranças embaçadas que estão trancadas em alguma gaveta empoeirada da minha mente.

O mais estranho é a forma como eu me sinto quando destranco a gaveta, ou melhor, é a forma como eu não me sinto. É como se você tivesse sido apenas mais um rosto que eu vi em uma rua qualquer, em um dia qualquer. Mas não foi assim, você sabe.

Eu realmente te amava ou acreditava que amava, não posso ter certeza.

Se não amava, senti uma verdadeira paixão esmagadora capaz de me fazer perder noites de sonos, chorar incontáveis lágrimas, rabiscar diversas palavras e me iludir com milhões de fantasias.

O mais engraçado é lembrar de como eu realmente acreditava que aquilo nunca passaria, que nunca te esqueceria e que sofreria pelo resto da vida por você.

No entanto passou, sempre passa e eu sempre sei que vai passar. O problema é que eu sempre esqueço de me lembrar de que um dia passou.

P.S: Lembre me da próxima vez.



18.7.10

Novas Experiências




Não sei bem desde quando vem essa incrível vontade de escrever.
Talvez seja por causa de minha dificuldade de expressar o que realmente sinto.
Por vergonha, por medo de rejeição ou até mesmo pela falta de costume. A verdade é que quase sempre escondo muita coisa sobre o que penso.
Pode ser também que as experiências que passei tenham me ajudado a ver o mundo de uma outra maneira.
Às vezes alguém ou alguma coisa que julgamos inútil em nossa vida, é aquilo que mais nos ajuda.
Um trauma, uma decepção, ou até mesmo uma coisa boa, pode mudar totalmente o nosso jeito de agir.
E é por isso que estou aqui. Tentando colocar o que sinto para fora, através das minhas singelas palavras.
Trago comigo diversas decepções, mas trago também muitas coisas boas, trago várias pessoas que tentaram e tentam me prejudicar, mas em compensação trago também muitas pessoas que conseguiram me transformar em quem sou hoje.
E é a elas que devo toda a minha satisfação, o meu agradecimento. São elas quem me incentivam sempre. Que me encorajam a prosseguir dia após dia.
E é graças à elas que hoje estou onde estou. Foram elas que me deram o apoio quando eu mais precisei, que enxugaram minhas lágrimas, que me fizeram sorrir.
Uma de minhas melhores amigas e minha companheira de blog Bruna Pierone, é a quem devo muito por estar aqui neste momento publicando meu primeiro post nesse blog. Ela foi quem me convidou para estar aqui junto com ela e darei o melhor de mim para não decepcioná-la.\õ/

Por tudo isso deixo aqui,a todos os meus amigos meu Muito Obrigada.
-> P.S.:Agradeço também a todos os seguidores e todos os que apoiam o nosso blog.

Primeiro Post

Eu sempre fui o tipo de garota insegura que tinha medo de se expressar.

Medo, uma palavra tão pequena e no entanto tão assustadora, tão difícil de afastar e de admitir. E foi por causa dessa pequena palavra que escondi por tanto tempo os meus textos, o motivo pelo qual rasguei incontáveis paginas repletas de mais palavras que fluíram diretamente do meu inquieto coração.

O medo e a insegurança me apavoraram durante um longo período, até que as coisas chegaram a um nível insuportável me obrigando a decidir entre "o lutar" ou "o me render".

Decidi pelo lutar é claro, não costumo desistir fácil e não gosto de me render.

Lutei e continuo lutando diariamente contra os todos os meus medos e inseguranças e principalmente contra os que me impediam de escrever.

Decidi enxergar as criticas de uma forma construtiva e aceitar os elogios sem desconfiança.

Decidi mudar e recomeçar com a certeza de que se tudo der errado e eu cair, vou encontrar forças pra me levantar novamente e assim sucessivamente ate o dia em que triunfarei em meus acertos.

Você pode ter certeza que não foi fácil tomar todas essas decisões, mais foi necessário para que eu crescesse e me sentisse bem comigo mesma.

Ainda assim enquanto eu digito essas palavras tortas, a insegurança e o medo continuam aqui, sentados ao meu lado. Mas a diferença crucial e o resultado de toda a minha batalha interior é que ao contrario de antes eles não gritam, estão temporariamente calados.

Temporariamente, porque ainda não me deixaram totalmente mais tenho fé que um dia me deixaram e nesse dia eu serei a pessoa mais feliz e realizada em minha liberdade interior.

Ah e não posso deixar de falar sobre a minha companheira de blog e melhor amiga, Michelle Sena, uma das pessoas responsáveis por eu estar aqui escrevendo hoje. Obrigada por tudo. ^^


P.S: Obrigada a todas as pessoas que contribuíram de alguma forma para a criação do blog.

Amo todos vocês