25.8.10
O que nosso coração sente...
18.8.10
A Estação
16.8.10
Eterno silêncio
Era como se um punhal rompesse toda a sua resistência e fosse direto ao seu coração toda vez que a via nos braços de outro.
Sua vontade era de sequestrá-la e de levá-la para longe de todos os outros que apenas a iludiam com falsas e frias palavras, que a fazia derramar lágrimas.
Havia apenas uma coisa que ele queria. Seu maior desejo era de fazê-la feliz. Fazê-la somente sua.
Mas ele não podia. Nem ao menos tentou convence-la. De nada iria adiantar seu esforço.
Ela estava convicta, de decisão tomada e por isso nada iria fazê-la mudar de ideia.
Em hipótese alguma aqueles belos olhos algum dia enxergariam que ele sempre estivera ali, ao seu lado, pronto para transformá-la em única.
Ele preferiu continuar a seguir seu caminho sem ela. Por medo de que ela não aceitasse.
Apenas por medo preferiu manter eterno o seu silêncio. ♥
10.8.10
Modo de Segurança
Às vezes, sem perceber eu entro em modo de segurança.
Toda vez que sinto que minhas emoções estão me escapando, automaticamente as pego e as enfio comprimidas em uma pequena bolha dentro da minha mente.
Elas ficam lá escondidas, girando e gritando, loucas para serem expostas.
Eu também transformo o meu rosto - só por precaução - em uma máscara fria de tédio e á deixo lá pelo tempo que for necessário, até que o suposto "perigo" tenha desaparecido.
Mas de alguma forma o que não transparece no meu rosto, me escapa pelo corpo.
Você poderia perceber, se observasse como os meus dedos impacientes batucam qualquer superfície que possam estar tocando ou como eu me distraio fitando o vazio enquanto alguém tagarela sobre algum assunto sem importância.
Ou então, como o meu esmalte recém passado, aparece misteriosamente descascado.
São sinais claros de alguém que esconde algo.
Não acho que esse meu problema seja egocentrismo. É só medo.
Medo de como as pessoas vão reagir aos meus sentimentos.
4.8.10
Minha única certeza...
1.8.10
Sabe saudade? Então...
Saudade do que veio, do que foi. Saudade daquele momento, daquele sorriso, daquela cor, daquele cheiro, daquela pessoa. Saudade que vem do nada, invade a gente, faz cair lágrimas.
Saudade de coisas que tive e de coisas que não tive. Saudade carregada de ansiedade, louca pra ser matada no instante do reencontro. Saudade que incomoda, machuca, doí.
Mas que no entanto, é extremamente necessária.
Já pensou em como seria se ela não existisse? Em como seria se nós não sentíssemos falta do passado? Da ausência?
Talvez se não existisse saudade, não existiria o amor.
Pois, só sentíssemos falta daquilo que amamos, que amávamos, que um dia nos fez sorrir, que nos trouxe felicidade. Ninguém sente falta da dor, da angústia, do sofrimento. Sente?
Saudade para mim é uma prova de amor.
P.S: Há coisa mas nostálgica do que uma noite de domingo chuvosa? ♥